A DANÇA - Idade Antiga e Média; Dança Popular

A DANÇA
Quais níveis são ensinados em uma escola de balé?
1. Os primeiros dançarinos da pré-história
 A existência da dança remonta aos tempos pré-históricos: em algumas cavernas européias, africanas ou asiáticas, há desenhos dos primeiros homens que praticavam essa arte. O homem primitivo pintava nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas cenas de caça e rituais que representavam a caçada. Acreditavam ser possível, pela representação pictórica, alcançar determinados objetivos, como abater um animal, por exemplo.
Graças ao trabalho meticuloso dos arqueólogos contemporâneos, foram encontradas tumbas decoradas com desenhos de dançarinos no Egito e até mesmo gravuras semelhantes nas rochas de Bhimetka, na Índia. Estas pedras têm mais de 30.000 anos!
Essas gravuras são particularmente valiosas para os historiadores da arte. Na verdade, como a dança é composta de movimentos abstratos, é difícil datar sua origem com precisão.
A dança é considerada essencial para a evolução da civilização.
Como os primeiros homens ainda não tinham nenhuma linguagem oral, o movimento do corpo ocupava o papel principal na comunicação. As tribos poderiam assim se reconhecer e se relacionar por meio dessa linguagem corporal.
Foi aproximadamente em 4.000 a.C. que a técnica da dança começou a aparecer. Alguns homens começaram a desenvolver danças religiosas, incorporando movimentos como o espacate, as danças em casal ou torneios. Graças à simetria dos dançarinos e às novas sequências coreográficas, a dança começou a se tornar graciosa e harmoniosa.
A arte da dança não deve ser subestimada: na verdade, é uma das mais antigas, sem as quais nossos antepassados ​​teriam dificuldade para se comunicar!

2. Dança durante a Antiguidade

Qual é a história da dança?

É mesmo durante o período da Antiguidade que a dança ganhou importância na sociedade!
Durante o Egito dos faraós, as técnicas de desenho evoluíram, permitindo que os arqueólogos aprendessem mais sobre a prática desta arte. Na época, os dançarinos egípcios mostraram flexibilidade levantando as pernas muito alto para trabalhar o equilíbrio corporal.
Embora a dança fosse importante no Egito Antigo, é principalmente na Grécia que esta arte ganhou um lugar relevante!
Os dançarinos da civilização grega praticavam:
  • Danças religiosas,
  • Danças dramáticas,
  • Danças líricas
  • Danças especiais, etc.
Na Ilíada e na Odisséia, Homero se baseia em danças realmente praticadas pela civilização grega, especialmente durante o rito do casamento. A dança é acima de tudo coletiva: os homens e as mulheres se seguram pelos punhos enquanto dançam em círculos.
A dança mais popular na época da antiguidade continua a ser a dionisiana. Na verdade, a arte da dança era vista como um meio de comunicação entre mortais e imortais. O povo grego dançava durante rituais religiosos em homenagem ao deus Dionísio, embora a dança também estivesse presente em outros rituais.
Na obra De Saltatione, Lucian de Samosata explica a importância da dança:

 “Aqueles que falaram verdadeiramente de sua origem afirmam que nasceu no momento da criação de todas as coisas e que é tão antigo quanto o Amor, o mais antigo dos deuses”.

2.2 A dança tinha diversas funções para os antigos:
  • Se comunicar e criar amizades durante as interações sociais,
  • Rezar para um deus durante cerimônias oficiais e rituais religiosos,
  • Para curar enfermos, especialmente durante as danças macabras,
  • Expressar sentimentos ao sexo oposto ou à família
Cada dança antiga expressava um sentimento particular. A emmélie e a gymnopédique eram danças lentas e sérias que traziam um sentimento trágico. Pyrrhics e sicinnis, danças mais rápidas, expressaram um sentimento satírico. Por fim, cordace e hyporchème, danças vivas e energéticas, expressaram a alegria dos dançarinos.
Homens, mulheres e crianças nem sempre praticavam os mesmos estilos de dança.  Na verdade, a dança era acima de tudo um meio de distinguir a condição social, sexo, idade e país de origem de dançarinos antigos.
 




I. Responda:
1 – Onde o homem primitivo deixava registrada sua vida diária? R= Nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas
2 – O que os arqueólogos contemporâneos encontraram no Egito? R= tumbas decoradas com desenhos de dançarinos
3 – Por que as tribos poderiam se reconhecer e se relacionar por meio dessa linguagem corporal? R= Porque os primeiros homens ainda não tinham nenhuma linguagem oral, o movimento do corpo ocupava o papel principal na comunicação.
4 - Quando a técnica da dança começou a e se tornar graciosa e harmoniosa? R= Aproximadamente em 4.000 a.C. Graças à simetria dos dançarinos e às novas sequências coreográficas.
5 – O que os dançarinos egípcios faziam para mostrarem flexibilidade e equilíbrio corporal? R= Levantavam as pernas muito alto durante a dança.
6 – Quais as danças que os dançarinos gregos praticavam? R= Danças religiosas, Danças dramáticas, Danças lírica; Danças especiais, etc.
7 – Complete: A dança é acima de tudo coletiva: os homens e as mulheres... R= se seguram pelos punhos enquanto dançam em círculos
8 – A arte da dança era vista como um meio de comunicação entre quem? R= Mortais e imortais.
9 – A dança tinha diversas funções para os antigos. Cite duas delas. R= Se comunicar e criar amizades durante as interações sociais, Rezar para um deus durante cerimônias oficiais e rituais religiosos.


3. Dança na Idade Média
 Idade Média foi um período sombrio para esta bela arte que é dança!
 Quais são os estilos de música para dançar hip hop?
 É particularmente difícil conhecer a história da dança na Idade Média. Durante estes séculos, apenas uma pequena elite (nobres ou clérigos) sabia escrever e ler. Há, portanto, poucos registros sobre a dança da Idade Média, já que ela era sobretudo praticada pelo povo.
A Igreja Cristã viu a dança como uma atividade sem escrúpulos. As danças noturnas eram tidas como libertinagem condenada: esta última tentou proibir completamente a arte, sem nunca conseguir extinguí-la de fato.
Gradualmente, as danças religiosas começaram a desaparecer para dar lugar a novas formas de dança!
A partir do século VI, os povos europeus inventaram estilos de danças divertidas para praticar em grupos em torno de um cantor. A dança e a música eram duas atividades inseparáveis: as pessoas reproduziam o coro do cantor enquanto dançava ao seu redor.
Descubra as principais danças do período medieval:
  • Estampie: era apreciada pela corte francesa, uma espécie de sapateado acompanhado por música instrumental;
  • Saltarello: popular entre as cortes medievais e renascentistas italianas. Leve e alegre, era uma “dança saltitante”
  • Carola: modalidade de maior registro de dança na Idade Média, desde os séculos XII e XIII. Praticada por um grupo de dançarinos de mãos dadas e em círculos.
  • Branle: uma dança de camponeses onde os dançarinos seguiam o líder.
  • Tarantela: popular entre os séculos XIV e XV na região da Campania, Itália – daí a origem de seu nome que deriva de Taranto, cidade no sul da Itália. Consiste na troca rápida de casais, e o ritmo aumenta progressivamente.

Mesmo no século XXI, é bem possível aprender a dançar os ritmos medievais!
Em escolas, em estúdios ou em associações especializadas em dança, ou até por meio de aulas particulares: muitos professores dominam danças medievais. Para fazer uma introdução à dança medieval, você não precisa ser um profissional, longe disso!
Na verdade, a dança medieval é ensinada em um ambiente amigável e alegre. A aula de dança medieval permite que você ensaie diferentes passos coletivos e mantenha uma coreografia enquanto descobre a magnífica história dos povos europeus.
 




I. Responda:
1 – Porque é difícil conhecer a história da dança na Idade Média? R= Por que durante estes séculos, apenas uma pequena elite (nobres ou clérigos) sabia escrever e ler, portanto, há poucos registros sobre a dança neste período.
2 – Como a igreja Cristã via a prática da dança? R= Como uma atividade sem escrúpulos, eram tidas como libertinagem condenada: esta última tentou proibir completamente a arte, sem nunca conseguir extinguí-la de fato.
3 – A partir de quando e como os europeus começaram a inventar novos estilos de dança? R= A partir do século VI, com danças divertidas, praticadas em grupos e em torno de um cantor. A dança e a música eram duas atividades inseparáveis: as pessoas reproduziam o coro do cantor enquanto dançava ao seu redor.
4 – Fale sobre a dança: Estampie, Saltarello, Tarantela.




4. DANÇAS POPULARES


Danças populares são danças inerentes a culturas populares, aos diferentes povos. Isto é, cada cultura desenvolve um aparato sistêmico que a caracteriza de acordo com suas influências de vida passadas de geração em geração. Cada integrante possui a capacidade de contribuir para sua cultura e, consequentemente para sua dança. E assim vão evoluindo, se transformando, se modificando constantemente, de modo que essas danças possam caracterizar fortemente as culturas por esse aspecto. Cada dança carrega em si um reflexo da vida de seus integrantes logo, o que é dançado aponta sentidos implícitos e explícitos sobre suas necessidades, seus anseios, suas perspectivas, seus ideais, suas religiosidades, etc.
Se olharmos para os povos mais antigos, a dança sempre esteve presente em ritos fúnebres, cortejos, celebrações religiosas, comemorações, etc. Assim foram surgindo cada uma a seu tempo e a seu modo as danças populares.
Com o tempo, as populações foram crescendo, as culturas foram cada vez mais se misturando e as danças foram sofrendo alterações de acordo com o que cada povo ou cada integrante de cada povo deu àquela dança.
Ao pensar nessa expansão, talvez a dança pudesse ser esquecida ou abandonada, mas na verdade o que se têm são danças completamente modificadas de acordo com essas influências.
A discussão vai além das danças propriamente conhecidas como populares. Ao pensar que mesmo ela sendo considerada erudita ou clássica, ao ser transportada para determinado contexto ou época que não seja a primeira, já seria considerada popular, isto é, feita/executada/modificada por um povo.
Como exemplo, o balé considerado clássico, feito num ambiente popular ou inserido em um contexto que não seja para onde que ele foi especificamente criado, já sofreu alterações. Independente de bom ou ruim, essas alterações não fazem dele “o balé clássico”, mas uma dança popular onde se vê a técnica do balé sendo utilizada majoritariamente.

4.1 Danças Folclóricas no Brasil

No Brasil as danças são reflexo da multiplicidade. Tamanha são as influências que, aliadas à grandeza geográfica, originou uma imensa diversidade de povos e suas culturas. Assim, a difusão e mistura dessas culturas através do contato entre esses povos no decorrer do tempo, não só conseguimos classificar como danças populares brasileiras, mas danças populares brasileiras em cada região e estado. Um bom exemplo disso é que devido à colonização, grande incidência de migrações e por ser um ponto central visado no Brasil, a região sudeste concentra em seus estados e até mesmo coexistem e, algumas cidades, grande diversidade de culturas e danças.

Como danças populares podemos citar inúmeras e talvez, essa lista nunca tenha fim. Porém as mais conhecidas no Brasil são: Axé, Bumba meu boiCacuriáA Dança do Carimbó, ciranda, coco, ForróFrevoDanças Gaúchas, Jongo, Maculelê, Maracatu, Xaxado, etc.
1. Os primeiros dançarinos da pré-história
 A existência da dança remonta aos tempos pré-históricos: em algumas cavernas européias, africanas ou asiáticas, há desenhos dos primeiros homens que praticavam essa arte. O homem primitivo pintava nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas cenas de caça e rituais que representavam a caçada. Acreditavam ser possível, pela representação pictórica, alcançar determinados objetivos, como abater um animal, por exemplo.
Graças ao trabalho meticuloso dos arqueólogos contemporâneos, foram encontradas tumbas decoradas com desenhos de dançarinos no Egito e até mesmo gravuras semelhantes nas rochas de Bhimetka, na Índia. Estas pedras têm mais de 30.000 anos!
Essas gravuras são particularmente valiosas para os historiadores da arte. Na verdade, como a dança é composta de movimentos abstratos, é difícil datar sua origem com precisão.
A dança é considerada essencial para a evolução da civilização.
Como os primeiros homens ainda não tinham nenhuma linguagem oral, o movimento do corpo ocupava o papel principal na comunicação. As tribos poderiam assim se reconhecer e se relacionar por meio dessa linguagem corporal.
Foi aproximadamente em 4.000 a.C. que a técnica da dança começou a aparecer. Alguns homens começaram a desenvolver danças religiosas, incorporando movimentos como o espacate, as danças em casal ou torneios. Graças à simetria dos dançarinos e às novas sequências coreográficas, a dança começou a se tornar graciosa e harmoniosa.
A arte da dança não deve ser subestimada: na verdade, é uma das mais antigas, sem as quais nossos antepassados ​​teriam dificuldade para se comunicar!

2. Dança durante a Antiguidade

É mesmo durante o período da Antiguidade que a dança ganhou importância na sociedade!
Durante o Egito dos faraós, as técnicas de desenho evoluíram, permitindo que os arqueólogos aprendessem mais sobre a prática desta arte. Na época, os dançarinos egípcios mostraram flexibilidade levantando as pernas muito alto para trabalhar o equilíbrio corporal.
Embora a dança fosse importante no Egito Antigo, é principalmente na Grécia que esta arte ganhou um lugar relevante!
Os dançarinos da civilização grega praticavam:
  • Danças religiosas,
  • Danças dramáticas,
  • Danças líricas
  • Danças especiais, etc.
Na Ilíada e na Odisséia, Homero se baseia em danças realmente praticadas pela civilização grega, especialmente durante o rito do casamento. A dança é acima de tudo coletiva: os homens e as mulheres se seguram pelos punhos enquanto dançam em círculos.
A dança mais popular na época da antiguidade continua a ser a dionisiana. Na verdade, a arte da dança era vista como um meio de comunicação entre mortais e imortais. O povo grego dançava durante rituais religiosos em homenagem ao deus Dionísio, embora a dança também estivesse presente em outros rituais.
Na obra De Saltatione, Lucian de Samosata explica a importância da dança:

 “Aqueles que falaram verdadeiramente de sua origem afirmam que nasceu no momento da criação de todas as coisas e que é tão antigo quanto o Amor, o mais antigo dos deuses”.

2.2 A dança tinha diversas funções para os antigos:
  • Se comunicar e criar amizades durante as interações sociais,
  • Rezar para um deus durante cerimônias oficiais e rituais religiosos,
  • Para curar enfermos, especialmente durante as danças macabras,
  • Expressar sentimentos ao sexo oposto ou à família
Cada dança antiga expressava um sentimento particular. A emmélie e a gymnopédique eram danças lentas e sérias que traziam um sentimento trágico. Pyrrhics e sicinnis, danças mais rápidas, expressaram um sentimento satírico. Por fim, cordace e hyporchème, danças vivas e energéticas, expressaram a alegria dos dançarinos.
Homens, mulheres e crianças nem sempre praticavam os mesmos estilos de dança.  Na verdade, a dança era acima de tudo um meio de distinguir a condição social, sexo, idade e país de origem de dançarinos antigos.
 




I. Responda:
1 – Onde o homem primitivo deixava registrada sua vida diária? R= Nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas
2 – O que os arqueólogos contemporâneos encontraram no Egito? R= tumbas decoradas com desenhos de dançarinos
3 – Por que as tribos poderiam se reconhecer e se relacionar por meio dessa linguagem corporal? R= Porque os primeiros homens ainda não tinham nenhuma linguagem oral, o movimento do corpo ocupava o papel principal na comunicação.
4 - Quando a técnica da dança começou a e se tornar graciosa e harmoniosa? R= Aproximadamente em 4.000 a.C. Graças à simetria dos dançarinos e às novas sequências coreográficas.
5 – O que os dançarinos egípcios faziam para mostrarem flexibilidade e equilíbrio corporal? R= Levantavam as pernas muito alto durante a dança.
6 – Quais as danças que os dançarinos gregos praticavam? R= Danças religiosas, Danças dramáticas, Danças lírica; Danças especiais, etc.
7 – Complete: A dança é acima de tudo coletiva: os homens e as mulheres... R= se seguram pelos punhos enquanto dançam em círculos
8 – A arte da dança era vista como um meio de comunicação entre quem? R= Mortais e imortais.
9 – A dança tinha diversas funções para os antigos. Cite duas delas. R= Se comunicar e criar amizades durante as interações sociais, Rezar para um deus durante cerimônias oficiais e rituais religiosos.


3. Dança na Idade Média
 Idade Média foi um período sombrio para esta bela arte que é dança!

 É particularmente difícil conhecer a história da dança na Idade Média. Durante estes séculos, apenas uma pequena elite (nobres ou clérigos) sabia escrever e ler. Há, portanto, poucos registros sobre a dança da Idade Média, já que ela era sobretudo praticada pelo povo.
A Igreja Cristã viu a dança como uma atividade sem escrúpulos. As danças noturnas eram tidas como libertinagem condenada: esta última tentou proibir completamente a arte, sem nunca conseguir extinguí-la de fato.
Gradualmente, as danças religiosas começaram a desaparecer para dar lugar a novas formas de dança!
A partir do século VI, os povos europeus inventaram estilos de danças divertidas para praticar em grupos em torno de um cantor. A dança e a música eram duas atividades inseparáveis: as pessoas reproduziam o coro do cantor enquanto dançava ao seu redor.
Descubra as principais danças do período medieval:
  • Estampie: era apreciada pela corte francesa, uma espécie de sapateado acompanhado por música instrumental;
  • Saltarello: popular entre as cortes medievais e renascentistas italianas. Leve e alegre, era uma “dança saltitante”
  • Carola: modalidade de maior registro de dança na Idade Média, desde os séculos XII e XIII. Praticada por um grupo de dançarinos de mãos dadas e em círculos.
  • Branle: uma dança de camponeses onde os dançarinos seguiam o líder.
  • Tarantela: popular entre os séculos XIV e XV na região da Campania, Itália – daí a origem de seu nome que deriva de Taranto, cidade no sul da Itália. Consiste na troca rápida de casais, e o ritmo aumenta progressivamente.

Mesmo no século XXI, é bem possível aprender a dançar os ritmos medievais!
Em escolas, em estúdios ou em associações especializadas em dança, ou até por meio de aulas particulares: muitos professores dominam danças medievais. Para fazer uma introdução à dança medieval, você não precisa ser um profissional, longe disso!
Na verdade, a dança medieval é ensinada em um ambiente amigável e alegre. A aula de dança medieval permite que você ensaie diferentes passos coletivos e mantenha uma coreografia enquanto descobre a magnífica história dos povos europeus.
 




I. Responda:
1 – Porque é difícil conhecer a história da dança na Idade Média? R= Por que durante estes séculos, apenas uma pequena elite (nobres ou clérigos) sabia escrever e ler, portanto, há poucos registros sobre a dança neste período.
2 – Como a igreja Cristã via a prática da dança? R= Como uma atividade sem escrúpulos, eram tidas como libertinagem condenada: esta última tentou proibir completamente a arte, sem nunca conseguir extinguí-la de fato.
3 – A partir de quando e como os europeus começaram a inventar novos estilos de dança? R= A partir do século VI, com danças divertidas, praticadas em grupos e em torno de um cantor. A dança e a música eram duas atividades inseparáveis: as pessoas reproduziam o coro do cantor enquanto dançava ao seu redor.
4 – Fale sobre a dança: Estampie, Saltarello, Tarantela.





4. DANÇAS POPULARES

Danças populares são danças inerentes a culturas populares, aos diferentes povos. Isto é, cada cultura desenvolve um aparato sistêmico que a caracteriza de acordo com suas influências de vida passadas de geração em geração. Cada integrante possui a capacidade de contribuir para sua cultura e, consequentemente para sua dança. E assim vão evoluindo, se transformando, se modificando constantemente, de modo que essas danças possam caracterizar fortemente as culturas por esse aspecto. Cada dança carrega em si um reflexo da vida de seus integrantes logo, o que é dançado aponta sentidos implícitos e explícitos sobre suas necessidades, seus anseios, suas perspectivas, seus ideais, suas religiosidades, etc.
Se olharmos para os povos mais antigos, a dança sempre esteve presente em ritos fúnebres, cortejos, celebrações religiosas, comemorações, etc. Assim foram surgindo cada uma a seu tempo e a seu modo as danças populares.
Com o tempo, as populações foram crescendo, as culturas foram cada vez mais se misturando e as danças foram sofrendo alterações de acordo com o que cada povo ou cada integrante de cada povo deu àquela dança.
Ao pensar nessa expansão, talvez a dança pudesse ser esquecida ou abandonada, mas na verdade o que se têm são danças completamente modificadas de acordo com essas influências.
A discussão vai além das danças propriamente conhecidas como populares. Ao pensar que mesmo ela sendo considerada erudita ou clássica, ao ser transportada para determinado contexto ou época que não seja a primeira, já seria considerada popular, isto é, feita/executada/modificada por um povo.
Como exemplo, o balé considerado clássico, feito num ambiente popular ou inserido em um contexto que não seja para onde que ele foi especificamente criado, já sofreu alterações. Independente de bom ou ruim, essas alterações não fazem dele “o balé clássico”, mas uma dança popular onde se vê a técnica do balé sendo utilizada majoritariamente.

4.1 Danças Folclóricas no Brasil

No Brasil as danças são reflexo da multiplicidade. Tamanha são as influências que, aliadas à grandeza geográfica, originou uma imensa diversidade de povos e suas culturas. Assim, a difusão e mistura dessas culturas através do contato entre esses povos no decorrer do tempo, não só conseguimos classificar como danças populares brasileiras, mas danças populares brasileiras em cada região e estado. Um bom exemplo disso é que devido à colonização, grande incidência de migrações e por ser um ponto central visado no Brasil, a região sudeste concentra em seus estados e até mesmo coexistem e, algumas cidades, grande diversidade de culturas e danças.

Como danças populares podemos citar inúmeras e talvez, essa lista nunca tenha fim. Porém as mais conhecidas no Brasil são: Axé, Bumba meu boiCacuriáA Dança do Carimbó, ciranda, coco, ForróFrevoDanças Gaúchas, Jongo, Maculelê, Maracatu, Xaxado, etc.

1. Os primeiros dançarinos da pré-história
 A existência da dança remonta aos tempos pré-históricos: em algumas cavernas européias, africanas ou asiáticas, há desenhos dos primeiros homens que praticavam essa arte. O homem primitivo pintava nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas cenas de caça e rituais que representavam a caçada. Acreditavam ser possível, pela representação pictórica, alcançar determinados objetivos, como abater um animal, por exemplo.
Graças ao trabalho meticuloso dos arqueólogos contemporâneos, foram encontradas tumbas decoradas com desenhos de dançarinos no Egito e até mesmo gravuras semelhantes nas rochas de Bhimetka, na Índia. Estas pedras têm mais de 30.000 anos!
Essas gravuras são particularmente valiosas para os historiadores da arte. Na verdade, como a dança é composta de movimentos abstratos, é difícil datar sua origem com precisão.
A dança é considerada essencial para a evolução da civilização.
Como os primeiros homens ainda não tinham nenhuma linguagem oral, o movimento do corpo ocupava o papel principal na comunicação. As tribos poderiam assim se reconhecer e se relacionar por meio dessa linguagem corporal.
Foi aproximadamente em 4.000 a.C. que a técnica da dança começou a aparecer. Alguns homens começaram a desenvolver danças religiosas, incorporando movimentos como o espacate, as danças em casal ou torneios. Graças à simetria dos dançarinos e às novas sequências coreográficas, a dança começou a se tornar graciosa e harmoniosa.
A arte da dança não deve ser subestimada: na verdade, é uma das mais antigas, sem as quais nossos antepassados ​​teriam dificuldade para se comunicar!

2. Dança durante a Antiguidade

É mesmo durante o período da Antiguidade que a dança ganhou importância na sociedade!
Durante o Egito dos faraós, as técnicas de desenho evoluíram, permitindo que os arqueólogos aprendessem mais sobre a prática desta arte. Na época, os dançarinos egípcios mostraram flexibilidade levantando as pernas muito alto para trabalhar o equilíbrio corporal.
Embora a dança fosse importante no Egito Antigo, é principalmente na Grécia que esta arte ganhou um lugar relevante!
Os dançarinos da civilização grega praticavam:
  • Danças religiosas,
  • Danças dramáticas,
  • Danças líricas
  • Danças especiais, etc.
Na Ilíada e na Odisséia, Homero se baseia em danças realmente praticadas pela civilização grega, especialmente durante o rito do casamento. A dança é acima de tudo coletiva: os homens e as mulheres se seguram pelos punhos enquanto dançam em círculos.
A dança mais popular na época da antiguidade continua a ser a dionisiana. Na verdade, a arte da dança era vista como um meio de comunicação entre mortais e imortais. O povo grego dançava durante rituais religiosos em homenagem ao deus Dionísio, embora a dança também estivesse presente em outros rituais.
Na obra De Saltatione, Lucian de Samosata explica a importância da dança:

 “Aqueles que falaram verdadeiramente de sua origem afirmam que nasceu no momento da criação de todas as coisas e que é tão antigo quanto o Amor, o mais antigo dos deuses”.

2.2 A dança tinha diversas funções para os antigos:
  • Se comunicar e criar amizades durante as interações sociais,
  • Rezar para um deus durante cerimônias oficiais e rituais religiosos,
  • Para curar enfermos, especialmente durante as danças macabras,
  • Expressar sentimentos ao sexo oposto ou à família
Cada dança antiga expressava um sentimento particular. A emmélie e a gymnopédique eram danças lentas e sérias que traziam um sentimento trágico. Pyrrhics e sicinnis, danças mais rápidas, expressaram um sentimento satírico. Por fim, cordace e hyporchème, danças vivas e energéticas, expressaram a alegria dos dançarinos.
Homens, mulheres e crianças nem sempre praticavam os mesmos estilos de dança.  Na verdade, a dança era acima de tudo um meio de distinguir a condição social, sexo, idade e país de origem de dançarinos antigos.
 



I. Responda:
1 – Onde o homem primitivo deixava registrada sua vida diária? R= Nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas
2 – O que os arqueólogos contemporâneos encontraram no Egito? R= tumbas decoradas com desenhos de dançarinos
3 – Por que as tribos poderiam se reconhecer e se relacionar por meio dessa linguagem corporal? R= Porque os primeiros homens ainda não tinham nenhuma linguagem oral, o movimento do corpo ocupava o papel principal na comunicação.
4 - Quando a técnica da dança começou a e se tornar graciosa e harmoniosa? R= Aproximadamente em 4.000 a.C. Graças à simetria dos dançarinos e às novas sequências coreográficas.
5 – O que os dançarinos egípcios faziam para mostrarem flexibilidade e equilíbrio corporal? R= Levantavam as pernas muito alto durante a dança.
6 – Quais as danças que os dançarinos gregos praticavam? R= Danças religiosas, Danças dramáticas, Danças lírica; Danças especiais, etc.
7 – Complete: A dança é acima de tudo coletiva: os homens e as mulheres... R= se seguram pelos punhos enquanto dançam em círculos
8 – A arte da dança era vista como um meio de comunicação entre quem? R= Mortais e imortais.
9 – A dança tinha diversas funções para os antigos. Cite duas delas. R= Se comunicar e criar amizades durante as interações sociais, Rezar para um deus durante cerimônias oficiais e rituais religiosos.


3. Dança na Idade Média
 Idade Média foi um período sombrio para esta bela arte que é dança!

 É particularmente difícil conhecer a história da dança na Idade Média. Durante estes séculos, apenas uma pequena elite (nobres ou clérigos) sabia escrever e ler. Há, portanto, poucos registros sobre a dança da Idade Média, já que ela era sobretudo praticada pelo povo.
A Igreja Cristã viu a dança como uma atividade sem escrúpulos. As danças noturnas eram tidas como libertinagem condenada: esta última tentou proibir completamente a arte, sem nunca conseguir extinguí-la de fato.
Gradualmente, as danças religiosas começaram a desaparecer para dar lugar a novas formas de dança!
A partir do século VI, os povos europeus inventaram estilos de danças divertidas para praticar em grupos em torno de um cantor. A dança e a música eram duas atividades inseparáveis: as pessoas reproduziam o coro do cantor enquanto dançava ao seu redor.
Descubra as principais danças do período medieval:
  • Estampie: era apreciada pela corte francesa, uma espécie de sapateado acompanhado por música instrumental;
  • Saltarello: popular entre as cortes medievais e renascentistas italianas. Leve e alegre, era uma “dança saltitante”
  • Carola: modalidade de maior registro de dança na Idade Média, desde os séculos XII e XIII. Praticada por um grupo de dançarinos de mãos dadas e em círculos.
  • Branle: uma dança de camponeses onde os dançarinos seguiam o líder.
  • Tarantela: popular entre os séculos XIV e XV na região da Campania, Itália – daí a origem de seu nome que deriva de Taranto, cidade no sul da Itália. Consiste na troca rápida de casais, e o ritmo aumenta progressivamente.

Mesmo no século XXI, é bem possível aprender a dançar os ritmos medievais!
Em escolas, em estúdios ou em associações especializadas em dança, ou até por meio de aulas particulares: muitos professores dominam danças medievais. Para fazer uma introdução à dança medieval, você não precisa ser um profissional, longe disso!
Na verdade, a dança medieval é ensinada em um ambiente amigável e alegre. A aula de dança medieval permite que você ensaie diferentes passos coletivos e mantenha uma coreografia enquanto descobre a magnífica história dos povos europeus.
 



I. Responda:
1 – Porque é difícil conhecer a história da dança na Idade Média? R= Por que durante estes séculos, apenas uma pequena elite (nobres ou clérigos) sabia escrever e ler, portanto, há poucos registros sobre a dança neste período.
2 – Como a igreja Cristã via a prática da dança? R= Como uma atividade sem escrúpulos, eram tidas como libertinagem condenada: esta última tentou proibir completamente a arte, sem nunca conseguir extinguí-la de fato.
3 – A partir de quando e como os europeus começaram a inventar novos estilos de dança? R= A partir do século VI, com danças divertidas, praticadas em grupos e em torno de um cantor. A dança e a música eram duas atividades inseparáveis: as pessoas reproduziam o coro do cantor enquanto dançava ao seu redor.
4 – Fale sobre a dança: Estampie, Saltarello, Tarantela.





4. DANÇAS POPULARES

Danças populares são danças inerentes a culturas populares, aos diferentes povos. Isto é, cada cultura desenvolve um aparato sistêmico que a caracteriza de acordo com suas influências de vida passadas de geração em geração. Cada integrante possui a capacidade de contribuir para sua cultura e, consequentemente para sua dança. E assim vão evoluindo, se transformando, se modificando constantemente, de modo que essas danças possam caracterizar fortemente as culturas por esse aspecto. Cada dança carrega em si um reflexo da vida de seus integrantes logo, o que é dançado aponta sentidos implícitos e explícitos sobre suas necessidades, seus anseios, suas perspectivas, seus ideais, suas religiosidades, etc.
Se olharmos para os povos mais antigos, a dança sempre esteve presente em ritos fúnebres, cortejos, celebrações religiosas, comemorações, etc. Assim foram surgindo cada uma a seu tempo e a seu modo as danças populares.
Com o tempo, as populações foram crescendo, as culturas foram cada vez mais se misturando e as danças foram sofrendo alterações de acordo com o que cada povo ou cada integrante de cada povo deu àquela dança.
Ao pensar nessa expansão, talvez a dança pudesse ser esquecida ou abandonada, mas na verdade o que se têm são danças completamente modificadas de acordo com essas influências.
A discussão vai além das danças propriamente conhecidas como populares. Ao pensar que mesmo ela sendo considerada erudita ou clássica, ao ser transportada para determinado contexto ou época que não seja a primeira, já seria considerada popular, isto é, feita/executada/modificada por um povo.
Como exemplo, o balé considerado clássico, feito num ambiente popular ou inserido em um contexto que não seja para onde que ele foi especificamente criado, já sofreu alterações. Independente de bom ou ruim, essas alterações não fazem dele “o balé clássico”, mas uma dança popular onde se vê a técnica do balé sendo utilizada majoritariamente.

4.1 Danças Folclóricas no Brasil

No Brasil as danças são reflexo da multiplicidade. Tamanha são as influências que, aliadas à grandeza geográfica, originou uma imensa diversidade de povos e suas culturas. Assim, a difusão e mistura dessas culturas através do contato entre esses povos no decorrer do tempo, não só conseguimos classificar como danças populares brasileiras, mas danças populares brasileiras em cada região e estado. Um bom exemplo disso é que devido à colonização, grande incidência de migrações e por ser um ponto central visado no Brasil, a região sudeste concentra em seus estados e até mesmo coexistem e, algumas cidades, grande diversidade de culturas e danças.
Como danças populares podemos citar inúmeras e talvez, essa lista nunca tenha fim. Porém as mais conhecidas no Brasil são: Axé, Bumba meu boiCacuriáA Dança do Carimbó, ciranda, coco, ForróFrevoDanças Gaúchas, Jongo, Maculelê, Maracatu, Xaxado, etc.

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