A DANÇA - Idade Antiga e Média; Dança Popular
A DANÇA
1. Os
primeiros dançarinos da pré-história
2. Dança
durante a Antiguidade
Idade Média foi um período sombrio
para esta bela arte que é dança!
4. DANÇAS POPULARES
No Brasil as danças são reflexo da
multiplicidade. Tamanha são as influências que, aliadas à grandeza geográfica,
originou uma imensa diversidade de povos e suas culturas. Assim, a difusão e
mistura dessas culturas através do contato entre esses povos no decorrer do
tempo, não só conseguimos classificar como danças populares brasileiras, mas
danças populares brasileiras em cada região e estado. Um bom exemplo disso é
que devido à colonização, grande incidência de migrações e por ser um ponto
central visado no Brasil, a região sudeste concentra em seus estados e até
mesmo coexistem e, algumas cidades, grande diversidade de culturas e danças.
1. Os
primeiros dançarinos da pré-história
2. Dança
durante a Antiguidade
Idade Média foi um período sombrio
para esta bela arte que é dança!
4. DANÇAS POPULARES
No Brasil as danças são reflexo da
multiplicidade. Tamanha são as influências que, aliadas à grandeza geográfica,
originou uma imensa diversidade de povos e suas culturas. Assim, a difusão e
mistura dessas culturas através do contato entre esses povos no decorrer do
tempo, não só conseguimos classificar como danças populares brasileiras, mas
danças populares brasileiras em cada região e estado. Um bom exemplo disso é
que devido à colonização, grande incidência de migrações e por ser um ponto
central visado no Brasil, a região sudeste concentra em seus estados e até
mesmo coexistem e, algumas cidades, grande diversidade de culturas e danças.
1. Os
primeiros dançarinos da pré-história
2. Dança
durante a Antiguidade
Idade Média foi um período sombrio
para esta bela arte que é dança!
4. DANÇAS POPULARES
No Brasil as danças são reflexo da
multiplicidade. Tamanha são as influências que, aliadas à grandeza geográfica,
originou uma imensa diversidade de povos e suas culturas. Assim, a difusão e
mistura dessas culturas através do contato entre esses povos no decorrer do
tempo, não só conseguimos classificar como danças populares brasileiras, mas
danças populares brasileiras em cada região e estado. Um bom exemplo disso é
que devido à colonização, grande incidência de migrações e por ser um ponto
central visado no Brasil, a região sudeste concentra em seus estados e até
mesmo coexistem e, algumas cidades, grande diversidade de culturas e danças.
A existência da dança remonta aos tempos
pré-históricos: em algumas cavernas européias, africanas ou asiáticas, há
desenhos dos primeiros homens que praticavam essa arte. O homem primitivo
pintava nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas cenas de caça
e rituais que representavam a caçada. Acreditavam ser possível, pela
representação pictórica, alcançar determinados objetivos, como abater um
animal, por exemplo.
Graças ao trabalho meticuloso dos arqueólogos
contemporâneos, foram encontradas tumbas decoradas com desenhos de dançarinos
no Egito e até mesmo gravuras semelhantes nas rochas de Bhimetka, na Índia.
Estas pedras têm mais de 30.000 anos!
Essas gravuras são particularmente valiosas para os
historiadores da arte. Na verdade, como a dança é composta de movimentos
abstratos, é difícil datar sua origem com precisão.
A dança é considerada essencial para a evolução da
civilização.
Como os primeiros homens ainda não tinham nenhuma
linguagem oral, o movimento do corpo ocupava o papel principal na comunicação.
As tribos poderiam assim se reconhecer e se relacionar por meio dessa linguagem
corporal.
Foi aproximadamente em 4.000 a.C. que a técnica da dança
começou a aparecer. Alguns homens começaram a desenvolver danças religiosas,
incorporando movimentos como o espacate, as danças em casal ou torneios. Graças
à simetria dos dançarinos e às novas sequências coreográficas, a dança começou
a se tornar graciosa e harmoniosa.
A arte da dança não deve ser subestimada: na verdade, é
uma das mais antigas, sem as quais nossos antepassados teriam dificuldade
para se comunicar!
2. Dança
durante a Antiguidade
É mesmo durante o período da Antiguidade que a dança
ganhou importância na sociedade!
Durante o Egito dos faraós, as técnicas de desenho
evoluíram, permitindo que os arqueólogos aprendessem mais sobre a prática desta
arte. Na época, os dançarinos egípcios mostraram flexibilidade levantando as
pernas muito alto para trabalhar o equilíbrio corporal.
Embora
a dança fosse importante no Egito Antigo, é principalmente na Grécia que esta
arte ganhou um lugar relevante!
Os
dançarinos da civilização grega praticavam:
- Danças religiosas,
- Danças dramáticas,
- Danças líricas
- Danças especiais, etc.
Na Ilíada e
na Odisséia,
Homero se baseia em danças realmente praticadas pela civilização grega,
especialmente durante o rito do casamento. A dança é acima de tudo coletiva: os
homens e as mulheres se seguram pelos punhos enquanto dançam em círculos.
A
dança mais popular na época da antiguidade continua a ser a dionisiana. Na
verdade, a arte da dança era vista como um meio de comunicação entre mortais e
imortais. O povo grego dançava durante rituais religiosos em homenagem ao deus
Dionísio, embora a dança também estivesse presente em outros rituais.
Na
obra De Saltatione,
Lucian de Samosata explica a importância da dança:
“Aqueles que falaram verdadeiramente de sua
origem afirmam que nasceu no momento da criação de todas as coisas e que é tão
antigo quanto o Amor, o mais antigo dos deuses”.
2.2 A
dança tinha diversas funções para os antigos:
- Se comunicar e criar amizades
durante as interações sociais,
- Rezar para um deus durante
cerimônias oficiais e rituais religiosos,
- Para curar enfermos,
especialmente durante as danças macabras,
- Expressar sentimentos ao sexo
oposto ou à família
Cada dança antiga expressava um sentimento particular.
A emmélie e
a gymnopédique eram
danças lentas e sérias que traziam um sentimento trágico. Pyrrhics e sicinnis, danças mais
rápidas, expressaram um sentimento satírico. Por fim, cordace e hyporchème, danças vivas e
energéticas, expressaram a alegria dos dançarinos.
Homens, mulheres e crianças nem sempre praticavam os
mesmos estilos
de dança. Na verdade, a dança era acima de tudo um meio de
distinguir a condição social, sexo, idade e país de origem de dançarinos
antigos.
I. Responda:
1 – Onde o homem primitivo
deixava registrada sua vida diária?
R= Nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas
2 – O que os arqueólogos
contemporâneos encontraram no Egito?
R= tumbas decoradas com desenhos de dançarinos
3 – Por que as tribos
poderiam se reconhecer e se relacionar por meio dessa linguagem corporal? R= Porque os primeiros homens ainda
não tinham nenhuma linguagem oral, o movimento do corpo ocupava o papel
principal na comunicação.
4 - Quando a técnica da dança começou a
e se tornar graciosa e harmoniosa? R= Aproximadamente em 4.000
a.C. Graças à simetria dos dançarinos e às novas sequências coreográficas.
5 – O que os dançarinos egípcios
faziam para mostrarem flexibilidade e equilíbrio corporal? R= Levantavam as pernas muito alto
durante a dança.
6 – Quais as danças que os dançarinos
gregos praticavam? R=
Danças religiosas, Danças dramáticas, Danças lírica; Danças especiais, etc.
7 – Complete: A dança é acima de tudo
coletiva: os homens e as mulheres...
R= se seguram pelos punhos enquanto dançam em círculos
8 – A arte da dança era vista como um
meio de comunicação entre quem?
R= Mortais e imortais.
9 – A
dança tinha diversas funções para os antigos. Cite duas delas. R= Se
comunicar e criar amizades durante as interações sociais, Rezar para um deus
durante cerimônias oficiais e rituais religiosos.
3. Dança na Idade Média
É
particularmente difícil conhecer a história da dança na Idade Média. Durante
estes séculos, apenas uma pequena elite (nobres ou clérigos) sabia escrever e
ler. Há, portanto, poucos registros sobre a dança da Idade Média, já que ela
era sobretudo praticada pelo povo.
A Igreja
Cristã viu a dança como uma atividade sem escrúpulos. As danças noturnas eram
tidas como libertinagem condenada: esta última tentou proibir completamente a
arte, sem nunca conseguir extinguí-la de fato.
Gradualmente,
as danças religiosas começaram a desaparecer para dar lugar a novas formas de
dança!
A partir
do século VI, os povos europeus inventaram estilos de danças divertidas para
praticar em grupos em torno de um cantor. A dança e a música eram duas
atividades inseparáveis: as pessoas reproduziam o coro do cantor enquanto
dançava ao seu redor.
Descubra
as principais danças do período medieval:
- Estampie: era apreciada pela corte francesa, uma espécie de sapateado
acompanhado por música instrumental;
- Saltarello: popular entre as cortes medievais e renascentistas italianas.
Leve e alegre, era uma “dança saltitante”
- Carola: modalidade de maior registro de dança na Idade
Média, desde os séculos XII e XIII. Praticada por um grupo de dançarinos
de mãos dadas e em círculos.
- Branle: uma dança de camponeses onde os dançarinos
seguiam o líder.
- Tarantela: popular entre os séculos XIV e XV na região
da Campania, Itália – daí a origem de seu nome que deriva
de Taranto, cidade no sul da Itália. Consiste na troca rápida de
casais, e o ritmo aumenta progressivamente.
Mesmo no
século XXI, é bem possível aprender a dançar os ritmos medievais!
Em
escolas, em estúdios ou em associações especializadas em dança, ou até por meio
de aulas particulares: muitos professores dominam danças medievais. Para fazer
uma introdução à dança medieval, você não precisa ser um profissional, longe
disso!
Na
verdade, a dança medieval é ensinada em um ambiente amigável e alegre. A aula
de dança medieval permite que você ensaie diferentes passos coletivos e
mantenha uma coreografia enquanto descobre a magnífica história dos povos europeus.
I. Responda:
1 – Porque é difícil conhecer a
história da dança na Idade Média? R= Por
que durante estes séculos, apenas uma pequena elite (nobres ou clérigos) sabia
escrever e ler, portanto, há poucos registros sobre a dança neste período.
2 – Como a igreja Cristã via a prática da dança? R= Como uma atividade sem escrúpulos, eram tidas
como libertinagem condenada: esta última tentou proibir completamente a arte,
sem nunca conseguir extinguí-la de fato.
3 – A partir de quando e como os europeus começaram
a inventar novos estilos de dança? R= A
partir do século VI, com danças divertidas, praticadas em grupos e em torno de
um cantor. A dança e a música eram duas atividades inseparáveis: as pessoas
reproduziam o coro do cantor enquanto dançava ao seu redor.
4 – Fale
sobre a dança: Estampie, Saltarello, Tarantela.
Danças populares são danças
inerentes a culturas populares, aos diferentes povos. Isto é, cada cultura
desenvolve um aparato sistêmico que a caracteriza de acordo com suas
influências de vida passadas de geração em geração. Cada integrante possui a
capacidade de contribuir para sua cultura e, consequentemente para sua dança. E
assim vão evoluindo, se transformando, se modificando constantemente, de modo
que essas danças possam caracterizar fortemente as culturas por esse aspecto.
Cada dança carrega em si um reflexo da vida de seus integrantes logo, o que é
dançado aponta sentidos implícitos e explícitos sobre suas necessidades, seus
anseios, suas perspectivas, seus ideais, suas religiosidades, etc.
Se olharmos para os povos
mais antigos, a dança sempre esteve presente em ritos fúnebres, cortejos,
celebrações religiosas, comemorações, etc. Assim foram surgindo cada uma a seu
tempo e a seu modo as danças populares.
Com o tempo, as populações
foram crescendo, as culturas foram cada vez mais se misturando e as danças
foram sofrendo alterações de acordo com o que cada povo ou cada integrante de
cada povo deu àquela dança.
Ao pensar nessa expansão,
talvez a dança pudesse ser esquecida ou abandonada, mas na verdade o que se têm
são danças completamente modificadas de acordo com essas influências.
A discussão vai além das
danças propriamente conhecidas como populares. Ao pensar que mesmo ela sendo
considerada erudita ou clássica, ao ser transportada para determinado contexto
ou época que não seja a primeira, já seria considerada popular, isto é,
feita/executada/modificada por um povo.
Como exemplo, o balé
considerado clássico, feito num ambiente popular ou inserido em um contexto que
não seja para onde que ele foi especificamente criado, já sofreu alterações.
Independente de bom ou ruim, essas alterações não fazem dele “o balé clássico”,
mas uma dança popular onde se vê a técnica do balé sendo utilizada
majoritariamente.
4.1 Danças Folclóricas no
Brasil
Como danças populares
podemos citar inúmeras e talvez, essa lista nunca tenha fim. Porém as mais
conhecidas no Brasil são: Axé, Bumba meu boi, Cacuriá, A Dança do Carimbó, ciranda, coco, Forró, Frevo, Danças Gaúchas, Jongo, Maculelê, Maracatu, Xaxado, etc.
A existência da dança remonta aos tempos
pré-históricos: em algumas cavernas européias, africanas ou asiáticas, há
desenhos dos primeiros homens que praticavam essa arte. O homem primitivo
pintava nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas cenas de caça
e rituais que representavam a caçada. Acreditavam ser possível, pela
representação pictórica, alcançar determinados objetivos, como abater um
animal, por exemplo.
Graças ao trabalho meticuloso dos arqueólogos
contemporâneos, foram encontradas tumbas decoradas com desenhos de dançarinos
no Egito e até mesmo gravuras semelhantes nas rochas de Bhimetka, na Índia.
Estas pedras têm mais de 30.000 anos!
Essas gravuras são particularmente valiosas para os
historiadores da arte. Na verdade, como a dança é composta de movimentos
abstratos, é difícil datar sua origem com precisão.
A dança é considerada essencial para a evolução da
civilização.
Como os primeiros homens ainda não tinham nenhuma
linguagem oral, o movimento do corpo ocupava o papel principal na comunicação.
As tribos poderiam assim se reconhecer e se relacionar por meio dessa linguagem
corporal.
Foi aproximadamente em 4.000 a.C. que a técnica da dança
começou a aparecer. Alguns homens começaram a desenvolver danças religiosas,
incorporando movimentos como o espacate, as danças em casal ou torneios. Graças
à simetria dos dançarinos e às novas sequências coreográficas, a dança começou
a se tornar graciosa e harmoniosa.
A arte da dança não deve ser subestimada: na verdade, é
uma das mais antigas, sem as quais nossos antepassados teriam dificuldade
para se comunicar!
2. Dança
durante a Antiguidade
É mesmo durante o período da Antiguidade que a dança
ganhou importância na sociedade!
Durante o Egito dos faraós, as técnicas de desenho
evoluíram, permitindo que os arqueólogos aprendessem mais sobre a prática desta
arte. Na época, os dançarinos egípcios mostraram flexibilidade levantando as
pernas muito alto para trabalhar o equilíbrio corporal.
Embora
a dança fosse importante no Egito Antigo, é principalmente na Grécia que esta
arte ganhou um lugar relevante!
Os
dançarinos da civilização grega praticavam:
- Danças religiosas,
- Danças dramáticas,
- Danças líricas
- Danças especiais, etc.
Na Ilíada e
na Odisséia,
Homero se baseia em danças realmente praticadas pela civilização grega,
especialmente durante o rito do casamento. A dança é acima de tudo coletiva: os
homens e as mulheres se seguram pelos punhos enquanto dançam em círculos.
A
dança mais popular na época da antiguidade continua a ser a dionisiana. Na
verdade, a arte da dança era vista como um meio de comunicação entre mortais e
imortais. O povo grego dançava durante rituais religiosos em homenagem ao deus
Dionísio, embora a dança também estivesse presente em outros rituais.
Na
obra De Saltatione,
Lucian de Samosata explica a importância da dança:
“Aqueles que falaram verdadeiramente de sua
origem afirmam que nasceu no momento da criação de todas as coisas e que é tão
antigo quanto o Amor, o mais antigo dos deuses”.
2.2 A
dança tinha diversas funções para os antigos:
- Se comunicar e criar amizades
durante as interações sociais,
- Rezar para um deus durante
cerimônias oficiais e rituais religiosos,
- Para curar enfermos,
especialmente durante as danças macabras,
- Expressar sentimentos ao sexo
oposto ou à família
Cada dança antiga expressava um sentimento particular.
A emmélie e
a gymnopédique eram
danças lentas e sérias que traziam um sentimento trágico. Pyrrhics e sicinnis, danças mais
rápidas, expressaram um sentimento satírico. Por fim, cordace e hyporchème, danças vivas e
energéticas, expressaram a alegria dos dançarinos.
Homens, mulheres e crianças nem sempre praticavam os
mesmos estilos
de dança. Na verdade, a dança era acima de tudo um meio de
distinguir a condição social, sexo, idade e país de origem de dançarinos
antigos.
I. Responda:
1 – Onde o homem primitivo
deixava registrada sua vida diária?
R= Nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas
2 – O que os arqueólogos
contemporâneos encontraram no Egito?
R= tumbas decoradas com desenhos de dançarinos
3 – Por que as tribos
poderiam se reconhecer e se relacionar por meio dessa linguagem corporal? R= Porque os primeiros homens ainda
não tinham nenhuma linguagem oral, o movimento do corpo ocupava o papel
principal na comunicação.
4 - Quando a técnica da dança começou a
e se tornar graciosa e harmoniosa? R= Aproximadamente em 4.000
a.C. Graças à simetria dos dançarinos e às novas sequências coreográficas.
5 – O que os dançarinos egípcios
faziam para mostrarem flexibilidade e equilíbrio corporal? R= Levantavam as pernas muito alto
durante a dança.
6 – Quais as danças que os dançarinos
gregos praticavam? R=
Danças religiosas, Danças dramáticas, Danças lírica; Danças especiais, etc.
7 – Complete: A dança é acima de tudo
coletiva: os homens e as mulheres...
R= se seguram pelos punhos enquanto dançam em círculos
8 – A arte da dança era vista como um
meio de comunicação entre quem?
R= Mortais e imortais.
9 – A
dança tinha diversas funções para os antigos. Cite duas delas. R= Se
comunicar e criar amizades durante as interações sociais, Rezar para um deus
durante cerimônias oficiais e rituais religiosos.
3. Dança na Idade Média
É
particularmente difícil conhecer a história da dança na Idade Média. Durante
estes séculos, apenas uma pequena elite (nobres ou clérigos) sabia escrever e
ler. Há, portanto, poucos registros sobre a dança da Idade Média, já que ela
era sobretudo praticada pelo povo.
A Igreja
Cristã viu a dança como uma atividade sem escrúpulos. As danças noturnas eram
tidas como libertinagem condenada: esta última tentou proibir completamente a
arte, sem nunca conseguir extinguí-la de fato.
Gradualmente,
as danças religiosas começaram a desaparecer para dar lugar a novas formas de
dança!
A partir
do século VI, os povos europeus inventaram estilos de danças divertidas para
praticar em grupos em torno de um cantor. A dança e a música eram duas
atividades inseparáveis: as pessoas reproduziam o coro do cantor enquanto
dançava ao seu redor.
Descubra
as principais danças do período medieval:
- Estampie: era apreciada pela corte francesa, uma espécie de sapateado
acompanhado por música instrumental;
- Saltarello: popular entre as cortes medievais e renascentistas italianas.
Leve e alegre, era uma “dança saltitante”
- Carola: modalidade de maior registro de dança na Idade
Média, desde os séculos XII e XIII. Praticada por um grupo de dançarinos
de mãos dadas e em círculos.
- Branle: uma dança de camponeses onde os dançarinos
seguiam o líder.
- Tarantela: popular entre os séculos XIV e XV na região
da Campania, Itália – daí a origem de seu nome que deriva
de Taranto, cidade no sul da Itália. Consiste na troca rápida de
casais, e o ritmo aumenta progressivamente.
Mesmo no
século XXI, é bem possível aprender a dançar os ritmos medievais!
Em
escolas, em estúdios ou em associações especializadas em dança, ou até por meio
de aulas particulares: muitos professores dominam danças medievais. Para fazer
uma introdução à dança medieval, você não precisa ser um profissional, longe
disso!
Na
verdade, a dança medieval é ensinada em um ambiente amigável e alegre. A aula
de dança medieval permite que você ensaie diferentes passos coletivos e
mantenha uma coreografia enquanto descobre a magnífica história dos povos europeus.
I. Responda:
1 – Porque é difícil conhecer a
história da dança na Idade Média? R= Por
que durante estes séculos, apenas uma pequena elite (nobres ou clérigos) sabia
escrever e ler, portanto, há poucos registros sobre a dança neste período.
2 – Como a igreja Cristã via a prática da dança? R= Como uma atividade sem escrúpulos, eram tidas
como libertinagem condenada: esta última tentou proibir completamente a arte,
sem nunca conseguir extinguí-la de fato.
3 – A partir de quando e como os europeus começaram
a inventar novos estilos de dança? R= A
partir do século VI, com danças divertidas, praticadas em grupos e em torno de
um cantor. A dança e a música eram duas atividades inseparáveis: as pessoas
reproduziam o coro do cantor enquanto dançava ao seu redor.
4 – Fale
sobre a dança: Estampie, Saltarello, Tarantela.
Danças populares são danças
inerentes a culturas populares, aos diferentes povos. Isto é, cada cultura
desenvolve um aparato sistêmico que a caracteriza de acordo com suas
influências de vida passadas de geração em geração. Cada integrante possui a
capacidade de contribuir para sua cultura e, consequentemente para sua dança. E
assim vão evoluindo, se transformando, se modificando constantemente, de modo
que essas danças possam caracterizar fortemente as culturas por esse aspecto.
Cada dança carrega em si um reflexo da vida de seus integrantes logo, o que é
dançado aponta sentidos implícitos e explícitos sobre suas necessidades, seus
anseios, suas perspectivas, seus ideais, suas religiosidades, etc.
Se olharmos para os povos
mais antigos, a dança sempre esteve presente em ritos fúnebres, cortejos,
celebrações religiosas, comemorações, etc. Assim foram surgindo cada uma a seu
tempo e a seu modo as danças populares.
Com o tempo, as populações
foram crescendo, as culturas foram cada vez mais se misturando e as danças
foram sofrendo alterações de acordo com o que cada povo ou cada integrante de
cada povo deu àquela dança.
Ao pensar nessa expansão,
talvez a dança pudesse ser esquecida ou abandonada, mas na verdade o que se têm
são danças completamente modificadas de acordo com essas influências.
A discussão vai além das
danças propriamente conhecidas como populares. Ao pensar que mesmo ela sendo
considerada erudita ou clássica, ao ser transportada para determinado contexto
ou época que não seja a primeira, já seria considerada popular, isto é,
feita/executada/modificada por um povo.
Como exemplo, o balé
considerado clássico, feito num ambiente popular ou inserido em um contexto que
não seja para onde que ele foi especificamente criado, já sofreu alterações.
Independente de bom ou ruim, essas alterações não fazem dele “o balé clássico”,
mas uma dança popular onde se vê a técnica do balé sendo utilizada
majoritariamente.
4.1 Danças Folclóricas no
Brasil
Como danças populares
podemos citar inúmeras e talvez, essa lista nunca tenha fim. Porém as mais
conhecidas no Brasil são: Axé, Bumba meu boi, Cacuriá, A Dança do Carimbó, ciranda, coco, Forró, Frevo, Danças Gaúchas, Jongo, Maculelê, Maracatu, Xaxado, etc.
A existência da dança remonta aos tempos
pré-históricos: em algumas cavernas européias, africanas ou asiáticas, há
desenhos dos primeiros homens que praticavam essa arte. O homem primitivo
pintava nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas cenas de caça
e rituais que representavam a caçada. Acreditavam ser possível, pela
representação pictórica, alcançar determinados objetivos, como abater um
animal, por exemplo.
Graças ao trabalho meticuloso dos arqueólogos
contemporâneos, foram encontradas tumbas decoradas com desenhos de dançarinos
no Egito e até mesmo gravuras semelhantes nas rochas de Bhimetka, na Índia.
Estas pedras têm mais de 30.000 anos!
Essas gravuras são particularmente valiosas para os
historiadores da arte. Na verdade, como a dança é composta de movimentos
abstratos, é difícil datar sua origem com precisão.
A dança é considerada essencial para a evolução da
civilização.
Como os primeiros homens ainda não tinham nenhuma
linguagem oral, o movimento do corpo ocupava o papel principal na comunicação.
As tribos poderiam assim se reconhecer e se relacionar por meio dessa linguagem
corporal.
Foi aproximadamente em 4.000 a.C. que a técnica da dança
começou a aparecer. Alguns homens começaram a desenvolver danças religiosas,
incorporando movimentos como o espacate, as danças em casal ou torneios. Graças
à simetria dos dançarinos e às novas sequências coreográficas, a dança começou
a se tornar graciosa e harmoniosa.
A arte da dança não deve ser subestimada: na verdade, é
uma das mais antigas, sem as quais nossos antepassados teriam dificuldade
para se comunicar!
2. Dança
durante a Antiguidade
É mesmo durante o período da Antiguidade que a dança
ganhou importância na sociedade!
Durante o Egito dos faraós, as técnicas de desenho
evoluíram, permitindo que os arqueólogos aprendessem mais sobre a prática desta
arte. Na época, os dançarinos egípcios mostraram flexibilidade levantando as
pernas muito alto para trabalhar o equilíbrio corporal.
Embora
a dança fosse importante no Egito Antigo, é principalmente na Grécia que esta
arte ganhou um lugar relevante!
Os
dançarinos da civilização grega praticavam:
- Danças religiosas,
- Danças dramáticas,
- Danças líricas
- Danças especiais, etc.
Na Ilíada e
na Odisséia,
Homero se baseia em danças realmente praticadas pela civilização grega,
especialmente durante o rito do casamento. A dança é acima de tudo coletiva: os
homens e as mulheres se seguram pelos punhos enquanto dançam em círculos.
A
dança mais popular na época da antiguidade continua a ser a dionisiana. Na
verdade, a arte da dança era vista como um meio de comunicação entre mortais e
imortais. O povo grego dançava durante rituais religiosos em homenagem ao deus
Dionísio, embora a dança também estivesse presente em outros rituais.
Na
obra De Saltatione,
Lucian de Samosata explica a importância da dança:
“Aqueles que falaram verdadeiramente de sua
origem afirmam que nasceu no momento da criação de todas as coisas e que é tão
antigo quanto o Amor, o mais antigo dos deuses”.
2.2 A
dança tinha diversas funções para os antigos:
- Se comunicar e criar amizades
durante as interações sociais,
- Rezar para um deus durante
cerimônias oficiais e rituais religiosos,
- Para curar enfermos,
especialmente durante as danças macabras,
- Expressar sentimentos ao sexo
oposto ou à família
Cada dança antiga expressava um sentimento particular.
A emmélie e
a gymnopédique eram
danças lentas e sérias que traziam um sentimento trágico. Pyrrhics e sicinnis, danças mais
rápidas, expressaram um sentimento satírico. Por fim, cordace e hyporchème, danças vivas e
energéticas, expressaram a alegria dos dançarinos.
Homens, mulheres e crianças nem sempre praticavam os
mesmos estilos
de dança. Na verdade, a dança era acima de tudo um meio de
distinguir a condição social, sexo, idade e país de origem de dançarinos
antigos.
I. Responda:
1 – Onde o homem primitivo
deixava registrada sua vida diária?
R= Nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas
2 – O que os arqueólogos
contemporâneos encontraram no Egito?
R= tumbas decoradas com desenhos de dançarinos
3 – Por que as tribos
poderiam se reconhecer e se relacionar por meio dessa linguagem corporal? R= Porque os primeiros homens ainda
não tinham nenhuma linguagem oral, o movimento do corpo ocupava o papel
principal na comunicação.
4 - Quando a técnica da dança começou a
e se tornar graciosa e harmoniosa? R= Aproximadamente em 4.000
a.C. Graças à simetria dos dançarinos e às novas sequências coreográficas.
5 – O que os dançarinos egípcios
faziam para mostrarem flexibilidade e equilíbrio corporal? R= Levantavam as pernas muito alto
durante a dança.
6 – Quais as danças que os dançarinos
gregos praticavam? R=
Danças religiosas, Danças dramáticas, Danças lírica; Danças especiais, etc.
7 – Complete: A dança é acima de tudo
coletiva: os homens e as mulheres...
R= se seguram pelos punhos enquanto dançam em círculos
8 – A arte da dança era vista como um
meio de comunicação entre quem?
R= Mortais e imortais.
9 – A
dança tinha diversas funções para os antigos. Cite duas delas. R= Se
comunicar e criar amizades durante as interações sociais, Rezar para um deus
durante cerimônias oficiais e rituais religiosos.
3. Dança na Idade Média
É
particularmente difícil conhecer a história da dança na Idade Média. Durante
estes séculos, apenas uma pequena elite (nobres ou clérigos) sabia escrever e
ler. Há, portanto, poucos registros sobre a dança da Idade Média, já que ela
era sobretudo praticada pelo povo.
A Igreja
Cristã viu a dança como uma atividade sem escrúpulos. As danças noturnas eram
tidas como libertinagem condenada: esta última tentou proibir completamente a
arte, sem nunca conseguir extinguí-la de fato.
Gradualmente,
as danças religiosas começaram a desaparecer para dar lugar a novas formas de
dança!
A partir
do século VI, os povos europeus inventaram estilos de danças divertidas para
praticar em grupos em torno de um cantor. A dança e a música eram duas
atividades inseparáveis: as pessoas reproduziam o coro do cantor enquanto
dançava ao seu redor.
Descubra
as principais danças do período medieval:
- Estampie: era apreciada pela corte francesa, uma espécie de sapateado
acompanhado por música instrumental;
- Saltarello: popular entre as cortes medievais e renascentistas italianas.
Leve e alegre, era uma “dança saltitante”
- Carola: modalidade de maior registro de dança na Idade
Média, desde os séculos XII e XIII. Praticada por um grupo de dançarinos
de mãos dadas e em círculos.
- Branle: uma dança de camponeses onde os dançarinos
seguiam o líder.
- Tarantela: popular entre os séculos XIV e XV na região
da Campania, Itália – daí a origem de seu nome que deriva
de Taranto, cidade no sul da Itália. Consiste na troca rápida de
casais, e o ritmo aumenta progressivamente.
Mesmo no
século XXI, é bem possível aprender a dançar os ritmos medievais!
Em
escolas, em estúdios ou em associações especializadas em dança, ou até por meio
de aulas particulares: muitos professores dominam danças medievais. Para fazer
uma introdução à dança medieval, você não precisa ser um profissional, longe
disso!
Na
verdade, a dança medieval é ensinada em um ambiente amigável e alegre. A aula
de dança medieval permite que você ensaie diferentes passos coletivos e
mantenha uma coreografia enquanto descobre a magnífica história dos povos europeus.
I. Responda:
1 – Porque é difícil conhecer a
história da dança na Idade Média? R= Por
que durante estes séculos, apenas uma pequena elite (nobres ou clérigos) sabia
escrever e ler, portanto, há poucos registros sobre a dança neste período.
2 – Como a igreja Cristã via a prática da dança? R= Como uma atividade sem escrúpulos, eram tidas
como libertinagem condenada: esta última tentou proibir completamente a arte,
sem nunca conseguir extinguí-la de fato.
3 – A partir de quando e como os europeus começaram
a inventar novos estilos de dança? R= A
partir do século VI, com danças divertidas, praticadas em grupos e em torno de
um cantor. A dança e a música eram duas atividades inseparáveis: as pessoas
reproduziam o coro do cantor enquanto dançava ao seu redor.
4 – Fale
sobre a dança: Estampie, Saltarello, Tarantela.
Danças populares são danças
inerentes a culturas populares, aos diferentes povos. Isto é, cada cultura
desenvolve um aparato sistêmico que a caracteriza de acordo com suas
influências de vida passadas de geração em geração. Cada integrante possui a
capacidade de contribuir para sua cultura e, consequentemente para sua dança. E
assim vão evoluindo, se transformando, se modificando constantemente, de modo
que essas danças possam caracterizar fortemente as culturas por esse aspecto.
Cada dança carrega em si um reflexo da vida de seus integrantes logo, o que é
dançado aponta sentidos implícitos e explícitos sobre suas necessidades, seus
anseios, suas perspectivas, seus ideais, suas religiosidades, etc.
Se olharmos para os povos
mais antigos, a dança sempre esteve presente em ritos fúnebres, cortejos,
celebrações religiosas, comemorações, etc. Assim foram surgindo cada uma a seu
tempo e a seu modo as danças populares.
Com o tempo, as populações
foram crescendo, as culturas foram cada vez mais se misturando e as danças
foram sofrendo alterações de acordo com o que cada povo ou cada integrante de
cada povo deu àquela dança.
Ao pensar nessa expansão,
talvez a dança pudesse ser esquecida ou abandonada, mas na verdade o que se têm
são danças completamente modificadas de acordo com essas influências.
A discussão vai além das
danças propriamente conhecidas como populares. Ao pensar que mesmo ela sendo
considerada erudita ou clássica, ao ser transportada para determinado contexto
ou época que não seja a primeira, já seria considerada popular, isto é,
feita/executada/modificada por um povo.
Como exemplo, o balé
considerado clássico, feito num ambiente popular ou inserido em um contexto que
não seja para onde que ele foi especificamente criado, já sofreu alterações.
Independente de bom ou ruim, essas alterações não fazem dele “o balé clássico”,
mas uma dança popular onde se vê a técnica do balé sendo utilizada
majoritariamente.
4.1 Danças Folclóricas no
Brasil
Como danças populares
podemos citar inúmeras e talvez, essa lista nunca tenha fim. Porém as mais
conhecidas no Brasil são: Axé, Bumba meu boi, Cacuriá, A Dança do Carimbó, ciranda, coco, Forró, Frevo, Danças Gaúchas, Jongo, Maculelê, Maracatu, Xaxado, etc.
Comentários
Enviar um comentário